sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Max e Nina de abandonados a protegidos pela justiça

     No dia 12 de novembro de 2013, como nossa rotina manda, chegamos no Abrigo as 8:30 da manhã. Fui informada pelo funcionário, o Sr Jorge que havia um cachorro na lateral externa do Abrigo.



     Sai fora da unidade e fui onde ele havia indicado, junto com a Fabiana e o João. Lá encontramos primeiro uma cadela assustada, preta, uma mistura única de vira-lata com poodle. Ajoelhei e a chamei, ela dócil já veio lamber minha mão.



      Avistamos no canavial ha alguns metros o macho, um pouco maior mais com as mesmas características  Chamei e ele de pronto veio. ao lado dos dois um saco de ração abandonado. O ex-proprietário além de abandonar os dois na porta do Abrigo ainda deixou gentilmente um pouco de alimento (aff!). 



         Começamos a operação de resgate, a primeira avaliação é que não havia ferimentos. Buscamos a caixa de transporte para podermos levar eles pra dentro da unidade. Eles entraram sem oferecer resistência.
     Já dentro da baia de isolamento, verificamos uma grande quantidades de carrapatos e um enorme emaranhado nos pelos.


     Entramos em contato com a veterinária, Dra Isabela Pretel da Clinica Late e Mia que presta serviço para grupo de apoio. O excesso de pelos e parasitas dificultou a atendimento. 


     Ligamos para a Márcia  da Mmestético Canina que gentilmente nos doou o banho e tosa  com controle de carrapatos. Praticamente passaram o dia lá.



         Em seguida retornaram a veterinária que os avaliou.

   Estavam com erlichiose além de desnutridos e magros. Prescreveu um tratamento de 28 dias para a doença além de um tratamento com vermífugo. 

     De volta ao Abrigo, limpos e cheirosos, medicados, livres de carrapatos foram hospedados em uma baia com colchão cobertor, água fresca, limpa e ração. além de muitos beijos e carinhos da gente.


    Enquanto a equipe de apoio agia para preservar e recuperar a saúde deles  a equipe do Abrigo foi em busca da historia sórdida do abandono.

     Como esse equipe trabalha a mais de um ano com os animais da cidade, esses foram reconhecidos. Além do saco de ração deixados com eles tinha um adesivo da loja em que foi comprada. Munidos das informações nos dirigimos a casa do antigo proprietário  que não estava, os vizinhos confirmaram ao ver as fotos que o casal de cachorro eram deles. 
     Ao fim da tarde a proprietária entrou em contato comigo, lógico, de pronto negou que os cães eram dela. Informei que abandono é crime e citei a lei para ela.Por fim os detalhes foram entregando que ela era mesma a proprietária. No fim da conversa ela assumiu que os cães eram dela e queria eles de volta, claro desde de que não formalizássemos os tramites da lei.

     Informei que os cães agora eram de propriedade do Abrigo da cidade de Luiz Antônio e que ela se entendesse com as autoridades judicias.

    Na tarde do dia seguinte fui até o Depol, onde fui muito bem orientada e atendida. Houve comoção dos funcionários pela história da Nina e do Max.

     A denuncia de abandono e maus tratos foi formalizada.
   Agora eles são protegidos da Justiça. aguardam seguros e bem cuidados o que a lei decidirá com  futuro deles.
 Quem quiser acompanhar mais detalhes sobre a Nina e o Max acesso nossa fan page:


6 comentários:

  1. EU AMO ANIMAIS E FICO MUITO FELIZ QUANDO ESSAS HISTORIAS ACABAM BEM!! TORÇO MUITO PARA OS ANIMAIS!!!

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  2. São pessoas como vocês, que colocam em prática ações que passam a muitos de forma indiferente, é que faz toda a diferença. Belíssimo trabalho, excelente blog. Meus mais sinceros cumprimentos!!!!

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  3. PARABÉNS PELO ACONTECIMENTO. QUE VCS POSSAM AJUDAR MUITOS CÃEZINHOS INDEFESOS POR AI..

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  4. Parabéns, guardarei como fonte para poder denunciar FDP's que fazem isso com os bichinhos... recentemente resgatei um coelhinho todo judiado e tá que tá feliz lá com os cachorros e gatos. Rs

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  5. Parabéns! Linda a atitude! Melhor ainda que vocês denunciaram a dona... Mais gente precisa saber que é possível denunciar juridicamente quem maltrata um animal.
    Obrigado por cuidar destes e muitos outros cachorros marginalizados pela sociedade. Espero um dia poder ajudar, assim como você.

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